domingo, novembro 13, 2016

A (DES)ESPERANÇA QUE SE ABRIGA EM NOVAS MENTIRAS

 

A desesperança nem sempre vive desacompanhada. Quando só, apenas o recôndito silêncio a assiste. Na circunstância possível de se revelar, essa descrença, amiúde, elege o azedume. Daí, mais do que um tempo exato, o momento torna-se um adensado enfurecido de beata repulsa. Um impulsivo absoluto que enturva equilíbrios e enjeita dialéticas. Nos abrumados sonhos então recriados, oferta-se destinos improváveis. Ainda assim, acasos que sorriem perante a possível inanidade. O prometedor ontológico dos populismos, sagaz abecê das novas mentiras. Trump não encenou, apenas mostrou que a História se pode voltar a fazer.

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