quinta-feira, fevereiro 16, 2017

SEM PROFETISMOS OU MESSIANISMOS

 

Em tradução livre, recordo Boaventura Sousa Santos, sugerindo que os lugares não têm destino. Têm passado, presente e têm futuro. Ouso propor que é nesta marcha do tempo que a destinação se desenha, se alicerça e constrói. Porventura, a escora de uma identidade própria que, deste jeito, se vai assenhoreando do seu caminho, produto de vontades que se agregam e afluem crendo nas pessoas, na eficácia da perceção comunitária do inaceitável e no talento práxico do comum. Sem vaidades ou tartufices, a bem do futuro do Lugar e das suas gentes.

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