domingo, junho 18, 2017

AS UNHAS-DE-FOME DO LUCRO PANÇUDO


Será que alguém de bom senso contradita a ideia de que o Consumo há muito se descasou das verdadeiras necessidades das pessoas, viandando pela intemperança do dispensável ou pelas apatetadas passarelas do Simbólico? Eis um ruído sibilante que julgo salubre lembrar como óbvio; o abrir de mão das rendas com que o concupiscente Lucro avassala a Publicidade conivente em perda do Salário que o serve. Aliás, estrupido esse, que num mundo sem fronteiras, a Besta Globalizada faz ouvir enquanto seu santo e bendito Lugar. Neste, Ela forja mercados, inventa engrenagens e conforma ficções prestáveis à epidemia que sufoca o Humano Futuro. Um futuro, que no concreto, é tão-só um ensejo aguardado, cercado por uma avivada fadiga grifada no paradoxo da recusada descrença. Desta alogia, sobra então a íntegra razão da Esperança do (e no) Humano, donde medra a Convicção que alenta a faina do Resistir.

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