quarta-feira, abril 11, 2018

EM CONTRAMÃO, TALVEZ SE ACERTEM RUMOS


Reagir, saber reagir, insurgir-se, em regra são, quiçá, atitudes não só dignas como socialmente higiénicas. Sobretudo, em face de silêncios entorpecentes, e insistentes, provindos de arranjos assentes em lugares e circunstâncias de assimétricos poderes. A medrosa mudez aqui indiciada torna-se, destarte, oportuna condição de ainda mais domínio, guarnecido, como é conveniente, de conspícua e ufana superioridade. A distância afinal, por muitos desde sempre namorada, assim se estabelece, certamente se instaura, e a arbitrariedade com social desembaraço se metaboliza em obstinado abuso. Costumeiramente mediante expedientes que se vão simbolizando sob formas matreiras e sortidas de pedantices ideológicas, em permanente aclimatação da sua aburguesada base algorítmica. Ou seja, uma base, tipo excipiente, onde se faz germinar, e daí medrar, a tão propalada e enjeitada manipulação.

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